Em abril fomos conferir bem de pertinho mais um lugar muito bacana que tem pelo nosso Paraná. É o Recanto Pinhão, onde você pode ir apenas para passar o dia, dormir por algumas noites em uma das opções de casinhas ou quartos que tem por lá, ou ainda, acampar.
Continue lendo este texto para você saber mais.
DECIDINDO VISITAR O RECANTO PINHÃO
A primeira vez que soube da existência do Recanto Pinhão, foi quando fomos à Estância Barão do Rio Branco. Essas duas propriedades ficam muito próximas uma da outra. Tanto é que, saindo da Estância resolvemos passar pelo Recanto e dar uma olhadinha em como era o local e quem sabe voltar numa próxima vez.
A nossa primeira impressão foi de um local bem cuidado, mas que não parecia ser muito legal pra fazer uma aventura. Percebemos que uma das atrações (uma cachoeira) tinha um acesso fácil em uma trilha que parecia ser muito curta e achamos que seria sem graça fazer um passeio por ali. Acabamos não nos interessando em voltar novamente. Na época o Léo tinha uns dois aninhos…mas, mesmo assim, gostávamos de um pouco mais desafios.
Durante todo esse tempo vi anúncios do local, vi que alguns amigos foram para lá mas, continuei não me interessando em ir conhecer. Até que uma amiga deu a ideia de irmos juntas com nossas famílias. Me animei, porque pensei: mesmo que o lugar não seja tão legal, estar junto com a família e os amigos seria bom demais. Imaginei que nossas crianças se divertiriam muito. E também, é claro, teria mais um cantinho pra dividir com você. Então, juntamos um grupinho, nos organizamos e fomos pra lá.
Nossa!! Sério!! Amei o lugar! Amei tudo!! Estava muito enganada (na maioria dos aspectos). Nosso passeio foi muito gostoso! E não só porque estávamos com um grupo de pessoas que amamos. Mas, porque o lugar e tudo o que tem nele é muito bacana. Gostamos tanto de ter ido pra lá que retornamos novamente depois de duas semanas…hehehe.
O QUE TEM NO RECANTO PINHÃO?
O local tem uma bela cachoeira, que é muito legal tanto para quem quer apenas contemplar, quanto para quem quer pular na água.
O acesso à cachoeira é muito fácil! Aliás, esse é o único aspecto em que não estávamos completamente equivocados em nossa primeira impressão.
A trilha é realmente muito curta, tem apenas 150 metros de extensão. Então, para quem quer fazer uma trilha maior e está em busca desafios, realmente não vai achar tanta graça nessa parte do passeio.
Mas, para quem está em busca de um pouco de contato com a natureza, não quer se cansar muito e tem um grupo com pessoas em diferentes faixas etárias como o nosso, essa é a trilha dos sonhos. 🙂
Na primeira vez que fomos pra lá, estávamos em um grupo com três casais e sete crianças. E na segunda vez, o grupo aumentou para mais oito pessoas, sendo que dessas, cinco, tinham mais de 60 anos de idade. Ninguém em nosso grupo encontrou dificuldade para fazer a trilha. E todos gostaram muito do que puderam contemplar quando chegaram ao seu final.
Como o clima de abril já não é mais tão quentinho, poucos foram os que quiseram entrar de fato na água e se banhar na cachoeira. Eu tenho aprendido a apreciar os banhos gelados e aproveitei a presença da minha sobrinha (super corajosa e companheira) para criar coragem e cair na água com ela. Foi frio mas, revigorante e incrível!! 🙂
ASSISTA AO PRIMEIRO VLOG SOBRE O RECANTO PINHÃO.
Além da cachoeira, no Recanto Pinhão tem duas lagoas artificiais. Uma que fica localizada próxima a maioria das casinhas que são alugadas por hóspedes, como essa da foto abaixo.
Nas duas lagoas é possível pescar. Pra quem vai passar o dia, a pesca é liberada na modalidade esportiva. Ou seja, você pesca e devolve o peixe. Para quem vai se hospedar é permitido pescar e comer por lá mesmo.
A outra lagoa fica um pouquinho mais longe das casinhas. Mas, nada que uma caminhada de cinco minutos não resolva. Quando chegamos lá, ficamos encantados com a transparência da água.
Fomos informados de que era permitido entrar na lagoa para nadar e de que sua temperatura era a mais agradável de todas as possibilidades aquáticas do Recanto. Mas, quando cheguei lá e vi as vegetações em grande parte da lagoa, fiquei me questionando se alguém teria coragem de entrar lá. E logo respondi para mim mesma, “eu que não”.
Sou super medrosa! Se não enxergo o fundo do lugar onde vou nadar, fico receosa em relação a vida aquática existente ali…imaginando de tudo. Ali na lagoa dava para enxergar tudo…nem estava vendo nenhum bichinho, apenas alguns lambaris nadando alegremente…e mesmo assim estava com medo…imaginando coisas…hahá.
Para minha surpresa, as crianças estavam todas com vontade de entrar na água. E a minha sobrinha corajosa ficou me “azucrinando” até eu ceder e me jogar, mais uma vez, com ela…hahá.
E não é que a temperatura era agradável! E não é que eu gostei!! Claro, que fiquei muito mais à vontade quando o marido e cunhado também foram pra água…ehehe. Fiquei imaginando estar ali em um dia de calor. Seria ótimo!
A água da lagoa é proveniente de uma mina natural e o fundo dela é todo de areia. É realmente uma delícia para brincar com a criançada e claro que até com os marmanjos mais corajosos.
Se você quiser pescar leve todos os equipamentos necessários. Lembre-se de levar uma cadeira, esteira ou canga se quiser ficar sentado ou deitado na beira da lagoa. E não esqueça de fotografar. Lá, cada cenário rendeu lindas fotos.
E ainda tem uma pequena piscina de água natural que também vem da mina existente na propriedade. Á água é geladinha, mas isso não impediu que as crianças se divertissem muito.
RESTAURANTE DO RECANTO PINHÃO
Nós almoçamos no Restaurante do Recanto Pinhão, que serve comida caseira em um sistema de Buffet Livre. Na primeira vez que fomos, tinha uma feijoada completa deliciosa. Na segunda, foi servido outros pratos, e o destaque foi o frango assado ao molho de mostarda. A comida estava saborosa e fresquinha.
A sobremesa é um dos pontos altos da refeição. Eles servem um banoffe, que é basicamente uma torta de banana com doce de leite, e que estava maravilhoso! Eu nunca havia comido essa sobremesa. Adorei!
O restaurante é um salão com cara de casarão antigo de fazenda. Tudo é rústico mas, muito aconchegante e caprichado. Uma das mesas, a mais cumprida, é feita de madeira maciça e foi produzida pelos proprietários do Recanto Pinhão.
DAY USE NO RECANTO PINHÃO
Nós fomos apenas para passar o dia, então pagamos um valor que estava incluída nossa entrada, com direito a usufruir de toda a infraestrutura, almoço e café da tarde (parece que este serviço não está mais disponível, é bom consultar). O Valor para passar o dia e almoçar é de R$ 65,00. Crianças até 5 anos não paga, de 6 à 11 anos paga 50% e de 12 pra cima já paga integral.
Quem paga o valor do Day-use pode usar os banheiros com duchas que são aquecidas à gás. Então, dá para se divertir o dia todo e depois tomar um banho quentinho antes de ir embora. Nós acabamos nem usando as duchas. Pelo que vi tem uma ducha disponível para homens e uma para mulheres.
* os valores apresentados aqui são de abril de 2018. Consulte os valores atualizados diretamente com o local.
PARA QUEM QUISER DORMIR NO RECANTO PINHÃO
Um dos proprietários nos contou que a família dele adquiriu as terras onde o Recanto fica, há aproximadamente 20 anos. Inicialmente, eles construíram algumas casinhas para que pudessem ter um lugar pra descansar e passar fins de semana e feriados. A medida que a família foi crescendo, foram construindo mais casas. Acabaram formando uma pequena vilinha por ali, com casas espalhadas pela imensa propriedade.
O local passou a ser frequentando também pelo amigos e outros familiares e com o tempo outras pessoas foram sendo atraídas pela sua paz e sossego. Com isso, tiveram a ideia de enfim, transformar o local em uma pousada.
É possível alugar uma casa pagando o valor por pessoa. Nos finais de semana você pode optar por alugar a casa com alimentação incluída. Porém, durante a semana o restaurante não funciona. Mas, cada casa tem cozinha e os utensílios necessários para que os hóspedes possam preparar suas refeições.
Além das casas, tem algumas suítes, como a da foto abaixo. Não tem cozinha, apenas cama de casal, um sofá cama, frigobar e o banheiro. Lembrando que não dormimos por lá, ainda. Mas, pedimos para dar uma olhada e aproveitei para fotografar e compartilhar com você.
Além disso, também é possível acampar no local. Eles não oferecem cozinha comunitária, então se você quiser cozinhar é preciso levar todos os utensílios próprios para camping. Sendo no fim de semana, dá pra dormir em sua barraca e se alimentar no restaurante.
No site do Recanto é possível visualizar os preços para cada uma dessas situações citadas. Se quiser ver, clique aqui.
ONDE FICA E COMO CHEGAR NO RECANTO PINHÃO?
Fica na cidade de Mauá da Serra, no Norte do Paraná, há aproximadamente 85 km de Londrina. Pra quem sai de Londrina é só pegar a PR 445 e seguir em direção à Mauá da Serra, sendo que o acesso ao local é no km 4, pelo lado esquerdo da pista (tem uma plaquinha indicando o local para entrar).
Depois que você sair da pista terá que percorrer um trajeto de 2900 metros de estrada de terra, que está em boas condições.
DICAS IMPORTANTES
- Lembre-se de levar protetor solar mesmo em dias nublados.
- O repelente é fundamental. E tem que passar direitinho, principalmente depois que entrar na água, pois os borrachudos estão alertas pra encher a barriguinha deles…hehe.
RESUMO
Em resumo tivemos dias de muita paz, descanso e alegria no Recanto Pinhão. Gostamos de tudo: da infraestrutura, da comida e do atendimento. Com certeza voltaremos outras vezes.
Contato para reservas e outras informações: falar com o Lacerda pelo número (44) 99973-1007 (Whatsapp). Para Acessar o site do Recanto Pinhão, clique aqui.
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Chegamos ao final de mais uma postagem com informações e dicas para você curtir mais um cantinho do Paraná. Espero que tenha gostado e que possa aproveitar essa dica.
E se você já conhece o Recanto Pinhão deixa o seu comentário falando o que mais gostou por lá.
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Até a próxima!
Keila Kubo
Entrada gratuita.
Mas, isso só foi possível porque fizemos a trilha bem devagar, respeitando os limites do pequeno e tomando o máximo de cuidado para que não houvesse nenhum tipo de acidente. Além da dificuldade natural, no dia que fizemos, havia chovido bastante, então a trilha estava bem escorregadia. No final, terminamos bem sujos (hehe), mas sem nenhum arranhão e com uma sensação muito boa de realização e superação.
Bandeirantes fica há aproximadamente 100 km de Londrina, é uma cidadezinha do Norte Pioneiro do Paraná e tem cerca de 32 mil habitantes. Fomos para lá no ano passado, para visitar a Vinícola La Dorni e compartilhamos nossa experiência 
O Hotel Yara tem uma história interessante e por conta desta história é que ele ficou com fama de mal assombrado. Tudo o que eu sei até agora é por fontes da internet (videos e leituras) e vou contar resumidamente para você. Se quiser saber mais, depois, acesse algum dos links que deixarei no final deste post.
O proprietário na época (Domingos Regalmuto), ao perceber que as águas que brotavam das terras de sua fazenda realmente possuíam substâncias minerais e poder terapêutico, resolveu construir ali um complexo de lazer: com um hotel que podia hospedar em torno de 200 pessoas, uma grande piscina thermal, um casino, além de uma pista de pouso para pequenas aeronaves.
Depois da morte do Sr. Domingos e de seu filho, é que as pessoas começaram a contar sobre coisas estranhas que aconteciam no hotel, que ainda estava em funcionamento. Como portas e janelas abrindo e fechando sem que houvesse vento, barulhos estranhos, torneiras abrindo sozinhas no meio da madrugada, entre outras histórias. E assim a fama de mal assombrado do hotel começou.
Para quem quer fotografar (ensaios fotográficos) eles cobram uma taxa de R$ 50,00 que é revertida em rações para os cães que eles cuidam. Para aqueles que querem ir apenas para ver de perto o hotel , dar uma turistada, e tirar umas fotinhos (como foi o nosso caso), não é preciso pagar nada. A única coisa que os proprietários pedem é que sejam informados sobre a visita.
. Somos daqueles que turistam até onde quase não há mais nada, e se surpreendem pela quantidade de histórias que se pode imaginar e contar de um lugar.
Esse passeio foi no mínimo interessante e isso aconteceu porque fomos para lá sabendo ao menos um pouquinho da sua história. O Eduardo Neri, comentou a existência do folclore que rondava o lugar. Curiosa que sou, pesquisei um pouco antes de pegar a estrada. Mas, nada muito profundo…porque apesar de achar que nada de extraordinário aconteceria, não queria ficar pensando nos detalhes para não sentir medo ao estar lá.
Não tive coragem de andar por todo hotel, ou pelo menos pelas partes em que é possível andar. Por dois motivos: 1) confesso que logo que chegamos senti um pouco de medo, pois estávamos sozinhos. Depois uma fotógrafa profissional chegou para fazer um ensaio e acabei ficando mais aliviada. 2) não senti segurança em ficar andando na parte superior do hotel, fiquei com receio por conta da estrutura que demonstra várias rachaduras. Eu sou medrosa mesmo!! Mas, o marido também não foi…
Apesar de vermos apenas um hotel que está em ruínas e imaginarmos histórias, foi um passeio bacana. Nada de sobrenatural aconteceu, assim como havia imaginado…ufa! 🙂
O Pirão de Foz é um prato feito com Peixe Surubim e acompanha purê de mandioca, pirão e arroz. Estava muito saboroso, mas achamos a quantidade de comida servida insatisfatória. Ainda mais devido ao valor cobrado no prato: R$ 99,00. Sei que pratos com peixes são bem caros mesmo mas, achei os preços praticados neste restaurante bem acima do que estamos acostumados. Este foi o único ponto negativo que observamos neste estabelecimento. 
O atendimento é bom, o ambiente do restaurante é agradável e tem espaço kids.
Lá tem diversas opções para comer: lanches, comida japonesa, mexicana, italiana, sorvetes, batata recheada, cerveja artesanal, entre outros. Eu pedi um temaki e o Marcio um lanche. Estavam muito bons!
O ambiente do restaurante é muito agradável tanto por dentro quanto por fora, onde tem algumas árvores e um parquinho bem legal para as crianças. E ainda tem algumas redes espalhadas por lá.
Nós fizemos a trilha Sendero Verde para chegar até a Estação Cataratas, chegando lá, ainda não sabia desse sistema de senhas, e fiquei desanimada achando que tinha que entrar na fila. Desistimos de ir até a Garganta do Diabo primeiro e saímos perguntando qual a trilha que teria mais sombra, se era o Circuito Inferior ou Superior. Decidimos então, fazer o Circuito Inferior, que foi sensacional! Tem mirantes com vistas incríveis. Inclusive tem um ponto em que a gente se refresca com respingos da cachoeira. Amei!!
Nós sofremos bastante porque esquecemos o protetor solar no carro, imaginem? Eu e o Marcio ficamos tostados. O Léo não teve problemas porque carregamos ele no colo quase todo o trajeto, protegendo ao menos o rosto dele do sol. Se algo do tipo acontecer com você, saiba que dá pra comprar protetor solar em algumas das lojinhas do Parque, mas é caro. Então, cuidado pra não esquecer de levar.
No interior da Mesquita fica uma senhora conversando com os visitantes. De acordo com o guia do City Tour, ela conta diversas histórias e conversa bastante com os turistas. Para quem quiser falar com ela, sem precisar ficar preocupado com a hora, vale a pena ir sem a agência, pois a parada lá é de apenas 30 minutos.
Em frente a Mesquita tem uma loja que vende doces árabes deliciosos. Vale a pena reservar um tempinho pra passar por lá. Se não quiser comer no estabelecimento (se você for com a agência possivelmente não vai dar tempo) dá para embalar para viagem. Nós compramos uma bandejinha e comemos praticamente tudo durante o trajeto até a próxima parada. Nos arrependemos de não ter comprado mais…estava bom demais!
A entrada no Marco das Três Fronteiras custa R$ 23,60. Se você for lá com a agência, tem o direito de revalidar seu ingresso para voltar outro dia e curtir melhor o local. Ficamos ali apenas uns 45 minutos. Nós já estávamos bem cansados pois havíamos andado o dia todo, então não achamos ruim de ter que ir embora logo, afinal, além do cansaço, o Léo estava dormindo no nosso colo.
Vale a pena ir visitar o Marco com bastante calma para poder usufruir de tudo que tem ali. Queria muito ter visto o por do sol por lá, pois havia lido que era muito bonito. Sem contar também que à noite tem apresentações culturais (das 20h às 20h30).
Nós até revalidamos nosso ingresso para voltamos no mesmo dia um pouco mais tarde, mas estávamos esgotados e acabamos não voltando. Em nossa próxima visita à Foz, certamente voltaremos lá.
Assista ao vídeo dos passeios no Parque das Aves e também do City Tour, que foram realizados no mesmo dia. Tá bem bacana!! Clique 
Pedimos um prato que levava o nome da casa, Bierwit, e que era composto por joelho de porco, linguiça mista, purê de maça, purê de batata, chucrute, schnitzel (boi, porco ou frango empanado). O prato é para duas pessoas, mas comemos em três adultos e uma criança. Super bem servido e o melhor de tudo: delicioso!! Esse prato custou R$ 93,90. Achei o custo benefício ótimo!
Além da boa comida, eles servem também chopp artesanal. Vale a pena experimentar.
A entrada é gratuita. 🙂
Dicas de Turismo no Paraná 